Mundo Islamismo

O ocidente tem uma dívida muito grande com o Profeta Maomé e a religião Islâmica, nenhum dos Mensageiros Divinos foi tão mal compreendido e massacrado quanto Ele . Os sacerdotes cristão e suas "teologias surreais" são insistentes ao dizer que o Profeta é um homem como outro qualquer, que o Alcorão é um enxugamento da Bíblia. Quanta ignorância, esse é um dos fatores para o mundo está a cada dia mais em crise, em vez de trabalharem para a unidade mundial, para um diálogo inter-religioso sincero, estão trabalhando para si, formando "homens bombas cristãos", prestes a explodirem numa conversa sobre o islamismo.

Falava do Profeta com respeito e amor, mesmo sem nunca ter lido o Alcorão ou falado com um muçulmano, enxergava nessa religião um saber que foi restaurado, que o mundo precisava ouvir. Nas aulas de história Maomé era mostardo como um estadista, um homem político e algumas vezes erroneamente retratado de forma cruel e sanguinária, mas o que esperar de um professor que pensa assim só porque ouviu de um professor na faculdade ou leu por conta própria um livro de alguém que diz que Maomé era assim, a não ser que ele já tivesse uma consciência de mundo ou uma maturidade espiritual, diferente disso ele não iria falar.

Uma vez cheguei a dizer para um professor que ele poderia falar de mim daquela forma, mas de um Mensageiro de Deus daquele jeito nunca, o tempo era outro, fui um pouco imprudente, novo demais, já que estava indo contra o seu direito de expressar, pois ele estava ali para dar aula, mesmo sendo um pouco intolerante com que estava ensinando, não poderia ficar quieto, o correto a fazer, era a após a aula conversar com ele num local especial e dizer que não concordava com aquilo, já que ele estava ferindo alguns princípios meus. Nunca cheguei a brigar com outra pessoa por religião ou discutir severamente algum fundamento religioso com alguém, as vezes uma fala mais dura sim, mas não cruel e humilhante, acusando o amigo crente em sua fé, de estar seguindo um Deus da Mentira, ou que já está com o bilhete só de ida para o inferno, os cristão evangélicos adoram dizer isso. Os sacerdotes adoram falar da deturpada ação de alguns muçulmanos e seus atentados de bomba a locais públicos, isso não condiz com o Alcorão, muito menos com as ações do Profeta, porém, esquecem que eles, os sacerdotes, produzem mais "homens bombas" do que o mundo muçulmano, é só ir numa Igreja Evangélica qualquer ou numa Escola Dominical ou mesmo na ICAR, para ver sermões de destruição em massa da realidade espiritual. Há exceções, tenho amigos cristãos com uma maturidade espiritual altamente trabalhada, assim como existe cristão escritor com este tipo mentaldiade, seus livros nem são comentados nos cultos ou recomendados, ficam presos a estudos em faculdades de Teologia ou outra área acadêmica, a curiosidade um pouco demais de certos crentes e as pessoas de outros credos que estudam a religião de forma justa.

O mundo islâmico já teve seus dia de glória, se não fosse o egolismo do Papa Urbano II, em meados do séc. XI, é bem provável que hoje o mundo seria outro, talvez mais islâmico, mais digno de se viver, mas veio as Cruzadas, Jerusalém tinha que ser tomada, mentiras são inventadas sobre o Profeta, ele é chamado de anti-cristo, o diabo encarnado, aqui neste periódo, inicia o fim da era de Ouro do Islamismo. A civilização cristã fez questão de apagar de seu desenvolvimento histórico o que realmente foi a Religião Islâmica, como eram os seu seguidores, como a ciência era aceita e escutada, como o mundo muçulmano era mais limpo e sábio que o mundo cristão medieval, assim é a religião de Deus, quando seu mensageiro vem a Terra, o mundo a sua volta floresce o saber ganha fôlego espiritual, a humanidade novamente pode conhecê-lo em sua essência manifestada, mas um dia ela acaba, o homem cai no obscurantismo, e novamente é necessário que um outro Manifestante venha trazer luz as trevas que tardam acabar.

Em 2006, depois de algumas conversas com pessoas muçulmanas na rede, já que estava ansioso para ter um Alcorão legítimo, já que os que tem no mercado literário brasileiro e mundo afora, não são tidos como oficiais pela Liga Islâmica Mundial da Arábia Saudita, recebo o meu exemplar autorizado, em português e árabe, dividido em duas colunas, lido como deve ser lido, e com comentários onde realmente devem estar para facilitar quem pesquisa.